Baralhando histórias (LER +)
– Era uma vez uma menina que se chamava Capuchinho Amarelo.
– Não, Vermelho!
– Pois é, Capuchinho Vermelho.
– A mãe chamou-a e disse-lhe: “Olha, Capuchinho Verde…”
O avô interrompe a leitura do jornal para contar à neta uma história que, apesar de clássica e mais do que sabida, muito lhe custa a aceitar pelas alterações que aquele lhe vai impondo.
Desconhecimento? De forma alguma. Na verdade, o ancião consegue, assim, que seja a criança a de facto reproduzir o conto, sempre que esta corrige os erros que ele comete deliberadamente, e isto porque é baralhando histórias que o enredo se transforma num proveitoso recurso expressivo.
Esta peculiar versão do Capuchinho, ideal para ser contada, é um verdadeiro jogo de humor para o leitor e uma lição – útil e simples – para os contadores de histórias; uma lição que lhes permite sentir a vibrante emoção do público infantil, atento e em alerta total, assim que lançado este irresistível anzol ao voraz apetite da sua imaginação.
■ Temática: revisão do conto clássico Capuchinho Vermelho.
■ Idade recomendada: a partir dos 5 anos.
■ Aspetos a destacar: diálogos, proposta estética original; do autor de «Contos ao telefone», «Inventando números», «Era duas vezes o barão Lamberto», «Gelsomino no país dos mentirosos» e «Gramática da fantasia»; do ilustrador de «Inventando números»
Encadernado em capa dura. 22 x 30 cm. 40 pág.
ISBN 978-972-8781-74-3. Clássicos contemporâneos.
Marca | Kalandraka Editora |
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