"Não é o quanto fazemos, mas quanto Amor colocamos naquilo que fazemos."
Balea
Balea

Balea

BALEA é um grande mural de dupla face, dobrado como um acordeão, que retrata uma enorme baleia metálica submersa no fundo do mar, junto com algas, peixes de cores vivas e outras criaturas aquáticas. Ao seu redor, alguns simpáticos mergulhadores de fato amarelo, protagonistas mudos deste livro-objeto visual.

Ao virar a página, a perspectiva dos leitores muda, observando o interior do artefato, dividido em numerosas salas. É aí que a imaginação entra em jogo, recriando o que acontece na sala de controle da baleia mecânica, o que preparam na cozinha, sobre o que falam os encarregados do jardim, no que trabalham os operários da oficina...

E assim por diante em muitas outras salas: ginásio, quartos, despensa... A faceta artística de Federico Fernández tem evoluído em direção à robótica, aos artefatos, aos engrenagens. Nesta cidade submarina evocativa da obra de Jules Verne e Leonardo da Vinci, ele apresenta um mundo idílico e ideal, sem hierarquias, onde mulheres, homens, crianças e idosos convivem em harmonia.

Germán González também avança para o desenho de grande formato a partir de um estilo de aquarela hiper-realista baseado nos pequenos objetos da vida diária. A curiosidade com que o público se aproxima das vinhetas de Francisco Ibáñez em "13, Rue del Percebe", das cenas cotidianas de Ali Mitgusch ou das multidões de Martin Handford em "Onde está o Wally?" é comparável ao divertido jogo que a dupla Fernández & González propõe em BALEA. Tornados em intrépidos engenheiros, eles projetaram este novo sistema residencial e de transporte marítimo, de superfície e submersível, eficiente e ecológico, com o qual revolucionarão a navegação.

BALEA: a melhor forma de viajar pelo fundo do mar!

■ Temática: livro visual para imaginar que histórias ocorrem no interior da máquina.

■ Idade recomendada: a partir dos 4 anos.

■ Aspectos destacáveis: livro-objeto visual; formato acordeão; imaginação; do ilustrador de "Onde perdeu a Lua o riso?" (Prémio Nacional de Ilustração 2001), "Chivos chivones" e "Aurelio" (Kalandraka).