"Não é o quanto fazemos, mas quanto Amor colocamos naquilo que fazemos."
Agora não, Tiago
Agora não, Tiago

Agora não, Tiago

– Olá, pai – disse o Tiago.

– Agora não, Tiago – respondeu-lhe o pai.

– Olá, mãe – disse o Tiago.

– Agora não, Tiago – respondeu-lhe a mãe.

– Está um monstro no jardim que me vai devorar – disse o Tiago…

Este clássico de 1980 é uma inquietante e divertida história para primeiros leitores, e simultaneamente uma chamada de atenção para os adultos, tão ocupados com os seus afazeres que não atendem o suficiente às necessidades – não tanto materiais, mas sobretudo afetivas – dos seus filhos.

Por mais que Tiago alerte os pais de que está um monstro prestes a devorá-lo, nenhum deles lhe faz caso. Para cúmulo do absurdo, o monstro chega a ocupar o lugar dele em casa, sem que nenhum dos progenitores se aperceba, continuando, aliás, a ignorá-lo, tal como antes faziam com Tiago.

Um texto com frases curtas, descritivas ou dialogadas, confere agilidade à narrativa, ilustrada com imagens expressivas e cores intensas, ao longo de vinhetas que contrapõem a atitude apelativa de Bernardo para com os seus pais face à indiferença – e inclusive ao enfado – destes ao serem interrompidos.

Sob esta aparente simplicidade, subjaz uma historia incómoda, tão real na altura como agora, e, talvez, ainda mais oportuna. De leitura obrigatória para refletir sobre a (falta de) comunicação.

■ Temática: a (falta de) comunicação no âmbito familiar.

■ Idade recomendada: a partir dos 4 anos.

■ Aspetos a destacar: família, relação de mães e pais com os seus filhos; afetividade, emoções

Encadernado em capa dura. 20 x 26 cm. 32 pág. 
ISBN 978-989-749-112-2. Clássicos contemporâneos.